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Responsabilidade Social dos Espíritas
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Somente através do reconhecimento de que a Terra passa por incríveis transformações é que fatos inconcebíveis nós presenciamos na atualidade ocorrerem em nosso cotidiano.
Como compreender, por exemplo, que um país como a Venezuela possa estar exigindo de seus filhos às dificuldades que através dos meios de comunicação acompanhamos?
Como justificar que o Brasil esteja passando pelas dificuldades atuais?
No nosso caso é ainda mais deplorável, pois diferente da Venezuela, Rússia, nós temos a nossa base econômica mais diversificada, ou melhor, ainda temos...
Somente com muito esforço, em especial após a implantação bem sucedida do Plano Real é que conseguimos fazer com que o nosso país-continente não cresça para o bem estar de todos. E, com galhardia, ano a ano, estamos conseguindo construir esta façanha já há algum tempo.
É um costume nacional o de terceirizar a culpa dos insucessos, jogando para os representantes que nós elegemos tudo o que de mal ocorre. Mas a verdade é que não necessita de grande análise para detectarmos que os grandes responsáveis somos nós mesmos. Ninguém sobe ao poder político no Brasil senão através dos votos dos brasileiros. Nós, assim sendo, somos os grandes responsáveis por tudo de bom ou ruim que ocorre à nossa Pátria.
É certo que os destinos da Terra do Cruzeiro estão nas mãos de nossos coordenadores espirituais, mas devemos compreender que postergar ou não os acontecimentos somos capazes de influir.
Alguns poucos ainda questionam o fato de matérias sobre este assunto é cabível a um meio de comunicação destinado à divulgação da Doutrina Espírita. E a resposta é sim. Sim, pois acima de tudo a nós espíritas cabe a responsabilidade de efetuarmos o nosso melhor para o desenvolvimento espiritual, mas, também, do desenvolvimento material de onde estivermos. Lembrando de que as potencialidades materiais nada mais são do que ferramentas que devem ser bem utilizadas, tendo em vista o progresso espiritual.
Não existe nada impuro! Deus permitiu, por exemplo, o desenvolvimento em nossa sociedade do comercio, pois, em verdade, ele é uma ferramenta importante que nos conduz a um relacionamento fraterno. A má utilização deste instrumento é por conta nossa e não culpa do Pai.
Através de um comércio equilibrado ocorre o bem estar social entre todos os seus participantes. É certo de que ao se tratar deste assunto lembram-se muitos dos diversos casos posteriores a data atual e que ainda na atualidade ocorrem em todo o mundo.
O avião é útil e benéfico, mas o ser humano criou o avião de guerra; a energia nuclear tem a sua importância, mas nós desenvolvemos a bomba nuclear. As guerras enfraquecem nações, geram mortes e sofrimentos. Sabemos disto, mas continuamos a adorar fazer. Assim sendo, o mau uso do comércio é apenas mais uma consequência de nossa inferioridade. Permanecermos o malbaratando é uma decisão nossa, com consequências que temos de assumir.
A nós espíritas cabe a obrigação de zelarmos pela boa e precisa utilização de todos os recursos e ferramentas concedidos pelo Pai. Temos de fazer a nossa parte que não se restringe a algumas poucas horas semanais em nossas casas religiosas. Isto é importante, mas representa nada se apenas isto fazemos. Temos de sermos verdadeiros espíritas, vinte e quatro horas por dia durante todos os nossos dias vividos. E não somente neste ou naquele assunto. Todos, exatamente todos os assuntos que visam em especial o bem estar social nos pertencem e somos acima de tudo, responsáveis.
Marcílio F. da Costa Pereira
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 Portugal garante pernil no Natal dos venezuelanos
As autoridades da Venezuela destacaram, este sábado, a contribuição de Portugal e do Brasil para assegurar que produtos, como o pernil de porco, que são tradicionalmente consumidos pelos venezuelanos durante o Natal, estejam disponíveis no país.
"Já foram encomendadas 11 mil toneladas de pernil, ao Brasil e a Portugal. Está garantido este alimento para todos os venezuelanos, na época natalícia", disse o vice-presidente da agência venezuelana de Segurança e Soberania Alimentar, Yván Gil.
Fontes consultadas pela Agência Lusa dão conta que em junho deste ano foi assinado um acordo no valor de 25,9 milhões de euros entre o Governo da Venezuela e a empresa portuguesa da indústria agroalimentar 'Iguarivarius' para o fornecimento de sete mil toneladas de pernil de porco congelado que deverá chegar a Caracas nas próximas semanas.
Yván Gil disse que o pernil importado de Portugal e do Brasil vai suprir as necessidades do Estado venezuelano para programas sociais de alimentação e vai ser distribuído através dos estabelecimentos da rede estatal de distribuição de alimentos.
A Venezuela, país rico em petróleo, enfrenta faltas recorrentes de bens de primeira necessidade, que têm provocado agitação social e já levaram o governo a assumir o controlo de supermercados e empresas de distribuição. |
